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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

agosto 14, 2017

SISTEMAS NUMÉRICOS

Por que foram criados sistemas numéricos?

Conforme a humanidade evoluiu, a partir do homem primitivo, o grau de organização da sociedade também evoluiu. O homem primitivo teve a necessidade de contar e medir, a partir de que passou a cultivar e criar animais. A vida em comunidade ficou cada vez mais complexa e organizada. O homem passou a viver em comunidades que se tornaram cidades. Algumas se tornaram civilizações. Com isso, a necessidade de CONTAR e REGISTRAR se tornou cada vez mais relevante.

Foram criados alguns símbolos para representar quantidades e regras para utiliza-los: Os Sistemas Numéricos. 


Sistemas de numeração

Um sistema de numeração é determinado fundamentalmente pela Base, que indica a quantidade de símbolos e o valor de cada símbolo.

Com relação à importância da posição dos símbolos, os sistemas de numeração se dividem em dois grandes grupos: sistemas numéricos posicionais e sistemas numéricos não-posicionais.

Posicionais – o valor atribuído ao símbolo depende da posição que ele ocupa em relação ao conjunto.
Exemplo extraído do sistema decimal:
            555 = 5 x 10^2 + 5 x 10^1 + 5 x 10^0
555 =   500    +    50   +       5
No exemplo dado, o  símbolo 5 da posição mais à esquerda vale 500, o da posição intermediária, vale 50 e o da direita, 5.

Não-posicionais – os símbolos possuem valores definidos e imutáveis, não dependendo da posição que ocupam no conjunto de que fazem parte.
Exemplo utilizando algarismos romanos:
V             = 5
VI           = 5 + 1
VII          = 5 + 1 + 1
O símbolo V encontrado nos três conjuntos acima tem um valor constante (5), embora ele tenha variado de posição em cada conjunto. No primeiro conjunto o algarismo romano V ocupa a primeira e única posição, no segundo, ele ocupa a segunda posição a contar da direita para a esquerda e no terceiro conjunto, ocupa a posição de número três.  O algarismo muda de posição mas seu valor continua imutável, não depende, portanto, de sua posição em relação ao conjunto.


Progressão Histórica

De uma forma bastante genérica, podemos indicar os principais sistemas numéricos utilizados pela humanidade:

Sistema Sexagesimal 

Os babilônios utilizavam um sistema de numeração de base 60. Assim, da mesma forma que a divisão das unidades por 10 na base 10 forma os décimos, a divisão das unidades por 60 formaria para os babilônios os sexagésimos, assim se formariam unidades ao dividir os sexagésimos por 60:


Sistema Egípcio

Neste sistema de base 10, os valores tem a seguinte representação:

um traço vertical representava 1 unidade
um osso de calcanhar invertido representava o número 10,
um laço valia 100 unidades,
uma flor de lótus valia 1.000,
um dedo dobrado valia 10.000,
um girino representava 100.000 unidades,
uma figura ajoelhada, talvez representando um deus valia 1.000.000.



Sistema Romano

Inicialmente, os romanos utilizavam apenas o principio aditivo, sendo que um mesmo símbolo podia ser repetido até, no máximo, quatro vezes. Posteriormente, o sistema passou a adotar também o princípio subtrativo, sendo permitida a repetição de um símbolo por três vezes,  no máximo:




Sistema Indo-arábico

Sistema posicional decimal. Posicional porque um mesmo símbolo representava valores diferentes, dependendo da posição ocupada. Decimal porque era utilizado um agrupamento de dez símbolos:



Sistemas de numeração mais usados na informática

Sistema decimal – possui base 10 e faz uso de dez símbolos para representar todas as quantidades.
Sistema binário – tem base 2 e é representado pelos símbolos 0 e 1.
Sistema octal – possui base 8 e utiliza os algarismos 0 a 7.
Sistema hexadecimal – possui base 16 e para representar as quantidades faz uso dos números 0 a 9 e das letras A a F que correspondem aos números 10 a15.
Sistema de base 64 - é um sistema numérico utilizado para codificação de dados binários que precisam ser armazenados e transferidos em meios que foram desenhados originalmente para lidar com dados textuais. É composto pelos algarismos de 0 a 9, pelas letras de A a Z e de a a z e pelos símbolos / e +. O caractere = é utilizado como sufixo especial.

A mesma “quantidade” pode ser representada nos vários sistemas numéricos, bastando converter essa quantidade dentre os sistemas:


Fontes:







Fontes das imagens: 


http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/sne.jpg








segunda-feira, 31 de julho de 2017

julho 31, 2017

NANORROBÓTICA: UM EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE DISPOSITIVO COM SISTEMA EMBARCADO INTERAGINDO COM O CORPO HUMANO

Introdução

Nanorrobôs são nanoequipamentos ou máquinas de controle usados para proteção ou tratamento do corpo humano contra agentes patogênicos. Esses nanoequipamentos usualmente tem dimensões que variam entre 0,5 e 3 microns de diâmetro (algo da ordem de grandeza do comprimento de onda da luz visível).
O principal elemento químico que compõe os nanorrobôs é o carbono, devido ao fato de ser inerte e possuir ligações químicas fortes quando arranjado na forma de diamante ou de fulereno:


Estruturas do diamante , grafite e fulereno. A estrutura da grafite, devido à sua forma de placas sobrepostas, é mais frágil que a estrutura do diamante e do fulereno, que possuem ligações direcionadas às 3 dimensões.
Fonte da imagem:http://www.tabelaperiodicacompleta.com/wp-content/uploads/2013/04/estruturas-diamante-grafite-fulereno.jpg 

Uma das principais vantagens apresentadas por nanorrobôs é a sua ação específica em determinados tecidos ou órgãos no corpo, como por exemplo as células cancerígenas. A aplicação de drogas diretamente em células cancerígenas reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, por exemplo.
Outras aplicações factíveis dos nanorrobôs, além da aplicação localizada de drogas são: monitoramento de glicose em pacientes diabéticos, reconstrução óssea e regeneração de tecido nervoso. Também podem ser úteis no controle e monitoramento de concentração de nutrientes, tratamento de doenças de pele.

Concepção artística de um nanorrobô injetando medicamento em célula sanguínea
Fonte da imagem: https://goo.gl/images/CEnoEp
ESTRUTURA E DESENHO DE NANORROBÔS

Componentes de Nanorrobôs


Como já foi dito, o principal componente químico dos nanorrobôs é o carbono, devido às suas propriedades quando na forma diamantóide ou de fulereno. Os outros componentes principais são o hidrogênio, o oxigênio, o nitrogênio, o enxofre, o silício e o flúor.

Componentes de Nanorrobôs

Os vários componentes incluem: fonte de energia, tanque de armazenagem de energia, sensores, motores, equipamentos para manipulação, computadores embarcados, bombas, tanques pressurizados e estruturas suporte. As subestruturas num nanorrobô podem ainda incluir microcâmeras  .

Compartimento de medicamento

Trata-se de um seção oca do nanorrobô, usada para armazenar pequenas quantidades  de medicamento. O robô é capaz de dosar medicamento diretamente na célula doente ou infectada.

Sondas e  facas
São usados para remover e triturar placas, coágulos e materiais acumulados. Numa situação normal, se um pedaço de um coágulo  se solta e entra na corrente sanguínea, ele pode causar problemas no sistema circulatório.

Emissores de micro-ondas e geradores de sinais de ultrassom

Os médicos precisam de um método para destruir células cancerígenas sem rompê-las, pois o rompimento pode liberar substâncias que causam a proliferação da doença em outras partes do corpo.
Usando emissores de micro-ondas ou de sinais de ultrassom de comprimento de onda específico, um nanorrobô pode quebrar ligações químicas nas células doentes, matando-as sem romper a parede da célula. Alternativamente,  o robô pode emitir micro-ondas ou sinal de ultrassom para gerar calor suficiente para destruir a célula cancerígena. O ultrassom também pode ser usado para destruir pedras nos rins.

Eletrodos

Com a ajuda de eletrodos, nanorrobôs podem gerar corrente elétrica, aquecendo as células até elas morrerem. Os eletrodos montados podem formar a bateria a partir dos eletrólitos dissolvidos no plasma sanguíneo.


Luz Laser

A luz laser pode queimar materiais prejudiciais como células cancerígenas, coágulos sanguíneos e placas.

Fontes de energia

Podem ser tanto externas quanto internas, isto é, nanorrobôs podem obter energia diretamente do calor proveniente da corrente sanguínea do paciente ou pode carregar uma quantidade de energia interna.

Cauda de propulsão, motores e braços de manipulação

Os robôs precisam de um meio de propulsão para se locomoverem na corrente sanguínea. Caudas de propulsão e motores são geralmente utilizados. Os motores também são utilizados junto aos braços manipuladores.
Os braços manipuladores podem ser do tipo “montagem posicional” ou do tipo “automontagem”. Na automontagem, o braço do minirrobô ou um conjunto microscópico são usados para capturar moléculas e montar “manualmente” as estruturas desejadas. Na montagem posicional, os braços irão colocar bilhões de moléculas juntas, as quais irão se posicionar naturalmente, com base nas suas afinidades, na configuração  desejada. Os nanorrobôs tem sensores químicos que identificam as moléculas alvo.

Sistema de controle

O sistema de controle do nanorrobô é o software desenvolvido geralmente para atuação em ambiente fluido onde predomina o movimento Browniano. Tais sistemas fornecem “inteligência de enxame” aos nanorrobôs, para descentralização das atividades. Técnicas de inteligência de enxame são algorítmos projetados para conferir inteligência artificial aos nanorrobôs. Tais técnicas são inspeiradas no comportamento de animais sociais como as formigas e as abelhas, que trabalham de forma colaborativa, sem um controle centralizado. As três principais técnicas de inteligência de enxame são Otimização de Colônias de Formigas (ACO, sigla em inglês), Colônia de Abelhas Artificial (ABC) e Otimização de Pequenos Enxames (PSO).

TIPOS DE NANORROBÔS PARA SANGUE ARTIFICIAL

Os tipos de nanorrobôs projetados por Robert. A. Freitas Jr para o sangue artificial são:
- Respirócitos (Respirocytes);
- Microbívoros (Microbivores);
- Coagulócitos (Clottocytes).


Respirócitos

De forma resumida, Respirócitos são nanorrobôs desenhados para serem glóbulos vermelhos mecânicos artificiais. São esferas de 1 μm de diâmetro:

Nanorrobô : respirócito
A crosta externa é feita de material diamantóide (carbono) , com bombas de fluxo reversível. Os respirócitos realizam o transporte de oxigênio e de dióxido de carbono através da membrana.

Imagem em corte de um respirócito. Note o computador de 124 nm de diâmetro.

Microbívoros

Microbívoros são nanorrobôs que funcionam como um glóbulo branco sanguíneo artificial, também conhecido como fagócito nanorrobótico. Os microbívoros são dispositivos esferoides feitos de diamante e safira, com diâmetro interno maior de 3,4 μm e diâmetro interno menor de 2,0 μm. Consiste de estrutura atômica composto de 610 bilhões de átomos precisamente arranjados. Eles envolvem os patógenos presentes no sangue e o quebram em moléculas menores. A principal função dos microbívoros consiste em absorver e digerir componentes patogênicos do sangue pelo processo de fagocitose. Consistem de 4 componentes fundamentais:
- Uma matriz de sítios de ligações reversíveis;
- Uma matriz de garras telescópicas;
- Uma câmara de maceração;
- Uma câmara de digestão.

Mecanismo de fagocitose por um microbívoro

Coagulócitos

Hemostase é o processo de coagulação sanguínea pelas plaquetas que ocorre quando as células do endotélio dos vasos sanguíneos são danificadas
Estas plaquetas podem ser ativadas pela colisão do colágeno exposto pelo dano aos vasos sanguíneos. O processo natural de coagulação pode levar de 2 a 5 minutos.
A nanotecnologia se mostrou capaz reduzir o tempo de coagulação e consequentemente, reduzir a perda de sangue. Em alguns pacientes, os coágulos sanguíneos ocorrem de forma irregular. Esta anormalidade é tratada usando drogas como os corticosteroides. Tal tratamento é associado a efeitos colaterais tais como secreções hormonais. Sangue/plaquetas podem danificar os pulmões e causar reações alérgicas.

O projeto teórico de coagulócito contempla plaquetas mecânicas artificiais, que podem completar a hemóstase em aproximadamente 1 segundo. O coagulócito é esférico e alimentado por sérum-oxiglucose de aproximadamente 2 μm de diâmetro, contendo uma tela de fibra que é compactamente embrulhada. O tempo de resposta do coagulócito é de 100 a 1000 vezes mais rápido que o sistema hemostático natural.

Mecanismo de coagulação sanguínea dos coagulócitos

Funções de computadores embarcados de Nanorrobôs

Funções que são controladas por computadores embarcados de nanorrobôs:

1-      Bombeamento: deve ser um sistema primário nos nanorrobôs, como so respirócitos
2-      Vigilância coroporal : monitoramento contínuo dos sinais vitais e transmissão sem fio pode ser possível usando nanorrobôs;
3-      Odontologia: os nanorrobôs projetados para tratamento dentário são conhecidos como Odontorrobôs e podem conduzir processos de analgesia, dessensibilização dentária (anestesia), podem manipular tecidos para realinhar e endireitar dentes irregulares;
4-      Em cirurgias: nanorrobôs programados para cirurgias podem atuar como cirurgiões semi-autônomos no interior do corpo;
5-      Detecção e tratamento do câncer : conforme já descrito;
6-      Diagnóstico e tratamento de diabetes;
7-      Cirurgias delicadas:  nanorrobôs podem ser usados em breve para realizer micro-cirurgias
8-      Terapia genética: os nanorrobôs poderão tartar doenças comparando a estrutura do DNA e de proteínas  encontrados na célula.

Conclusão:

Os nanorrobôs usados em medicina são uma grande promessa para o futuro. Quando o lado severo dos efeitos colaterais das terapias existentes for considerado, os nanorrobôs serão uma alternativa  para o tratamento e diagnóstico de doenças vitais. A nanorrobótica exibe um grande potencial para diagnose e tratamento de várias doenças como o câncer, ataque cardíaco, diabetes, arteriosclerose pedra nos rins, etc. O nanorrobô pode nos oferecer tratamento personalizado, consequentemente alcançando alta eficiência contra diversas doenças.


julho 31, 2017

SISTEMAS EMBARCADOS





Fonte da imagem: http://e.cdn-hardware.com.br/static/20110823/embarcados.jpg


São sistemas computacionais completos e independentes, mais simples que um computador de propósito geral (desktops), encarregados de executar apenas uma função pré-determinada.
Sua unidade de processamento é completamente encapsulada e dedicada ao dispositivo que controla.

Esses dispositivos são compostos fundamentalmente pelos mesmos componentes de um computador pessoal, porém com tamanho e capacidade limitadas para o fim se destina.
São exemplos de aplicações que utilizam sistemas embarcados: aparelho de som, televisão, câmera digital, brinquedos, modem ADSL, etc..
Por serem muito simples, muitas vezes esses sistemas não têm flexibilidade de software e de hardware que lhes permita fazer outras tarefas quaisquer que não sejam aquelas para as quais foram desenhados e desenvolvidos.
Um grande responsável pelo expansão do uso e aplicação dos sistemas embarcados foi a utilização do microcontrolador, pelo seu baixo custo, versatilidade e tamanho reduzido. Muitas vezes é ele que desempenha sozinho todas as funções do aparelho, incluindo controladores para as diversas funções disponíveis e até mesmo uma pequena quantidade de memória RAM, entre outros recursos.
Existem no mercado os mais diversos tipos de microcontroladores, cada um com um conjunto próprio de periféricos e funções. Ao invés de desenvolver e fabricar seus próprios chips, as empresas passaram a cada vez mais utilizar componentes disponíveis no mercado, que são fabricados em massa e vendidos a preços incrivelmente baixos.
Muitos microcontroladores podem ser conectados a dispositivos analógicos, permitindo o uso de sensores diversos. Isso permite a criação de dispositivos simples, que monitoram temperatura, umidade, entre outros fatores, executando ações predefinidas em caso de mudanças
Embora os computadores pessoais normalmente roubem a cena, os sistemas embarcados são muito mais numerosos e são responsáveis por toda a estrutura que utilizamos no dia-a-dia. Eles são também uma das áreas mais promissoras dentro da área de tecnologia, já que um simples sistema embarcado pode ser programado para desempenhar praticamente qualquer função.

domingo, 16 de julho de 2017

julho 16, 2017

A HISTÓRIA DOS DRONES

http://doctordrone.com.br/drones-para-iniciantes/
Foto: Doctordrone
Atualmente o Drone (veículo aéreo não tripulado e controlado remotamente) vem sido muito requisitado no uso recreativo. Porém essa não é toda a história.


  • Surgimento:
 O drone, assim como a internet, teve a sua "origem" nas mãos dos militares. Apesar de surgir por volta dos anos 60, só vieram a chamar a atenção nos anos 80 por causa dos testes feitos por militares norte-americanos. Por sua vantagem em realizar missões perigosas sem pôr em risco vidas, seu uso se tornou popular no exército americano.


  • Invenção:
Abe Karem, inventor dos drones
Abe Karem, inventor dos drone
O israelita Abe Karem inventou o primeiro drone mais temido e bem - sucedido. Tendo como inspiração a bomba alemã V-1¹ (mais conhecida como  buzz bomb por causa do barulho que fazia enquanto voava), Karem inventou o Aquila. Apesar desse modelo voar em média alguns minutos, mesmo tendo autonomia para horas de voo, Karem não se intimidou e montou sua empresa (Leading System) criando o próximo drone, o Albatross. Chegando a ficar aproximadamente 56 horas no ar sem a necessidade de recarregar as baterias e sendo operado por apenas três pessoas² chamou a atenção da DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency, Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA) que o financiou no protótipo do Albatross. Com esse financiamento, o Amber surgiu e foi utilizado na guerra.
  • Usos dos Drones:
Como era previsível, com o passar do tempo, eles estão ganhando fama em vários locais do globo. Posto que os primeiros modelos só eram utilizados para imagens e vídeos, agora eles estão cada vez mais fortes, autônomos e resistentes.
O Facebook (já era de se esperar que Zuckerberg se pronunciasse 😂) já anunciou um projeto de levar internet às casas usando drones;
A Amazon já tem permissão dos EUA para realizar entregas com drones;
E seus usos só aumentam:
* Imagens: Usados para observar locais à exemplo do acidente de Fukushima, no Japão, usados também para dar cobertura a eventos, dentre outros;
* Monitoramento e vigilância: Cabíveis em observação de furacões (já que são resistentes) para obter informações para assim poder evitar desastres e poder evacuar as futuras areas afetadas. Como também, usados para vigilância mais efetiva de eventos;
* Uso militar: É óbvio que o primeiro uso continuaria até hoje. É possível perceber seus usos em filmes e em notícias.
* Imagens submersas: Isso mesmo que você leu. O drone OpenRov é usado para chegar em profundidades não alcançáveis pelo homem e catalogar novas espécies;
* Ajuda: Por seu tamanho e outros fatores, ele pode chegar em locais hostis e de difícil acesso podendo ajudar em operações emergenciais como entrega de água, alimentos e até remédios;
* Dentre outros...
  • E não acaba por ai
Como podemos perceber no decorrer do texto, a história do drone está acontecendo exatamente neste momento.
Alguns pesquisadores dizem que a história não é inerte, pois ela é estabelecida a cada dia, e o mesmo se aplica aos drones.
 Quer saber mais sobre Drones? Entre nesta postagem do nosso blog:  Entenda a diferença entre Drones e VANTs
** Algumas curiosidades:
  • O Brasil é o país que mais pesquisa por drones da América Latina;
  • Os três primeiros colocados no mundo, em número de pesquisas pelo termo “drones” é, em ordem decrescente: França, Noruega e Holanda;
  • Os Estados Unidos aparecem logo após a Holanda, com cerca de 7 pontos a menos (em relação ao terceiro colocado);
  • Nenhum estado do sudeste brasileiro aparece entre os 10 maiores que pesquisam sobre drones;
  • E os três primeiros colocados do Brasil são, em ordem decrescente: Distrito Federal, Roraima e Tocantins.
Fontes: ODrones, Terra 
 
¹ Bomba utilizada pela Alemanha na II Guerra mundial que obteve um sucesso significativo (mais de 1.000 projéteis lançados), embora voasse em linha reta e em velocidade constante;
² Diferente do Aquila que voava por muito menos tempo e era operado por 30 pessoas;

segunda-feira, 26 de junho de 2017

junho 26, 2017

Entenda a diferença entre Drones e VANTs e suas aplicações práticas

A origem da palavra “Drone”.

(Foto: Divulgação/Creative Commons)
Logicamente, a palavra “drone” não é de origem brasileira. Ela é oriunda da língua inglesa e nem sequer é o nome técnico deste tipo de equipamento. Drone é mais uma palavra comercial ou apelido para estes objetos voadores.

Em inglês, esta palavra quer dizer zumbido ou zangão. E ela é apropriada para um drone, pois a maioria deles utiliza hélices para voar. Desta forma, eles produzem um zumbido tradicional, o que acabou dando nome a estes objetos voadores.

O que são Drones?

Drones, em geral, são objetos voadores que se parecem com mini-helicópteros. Porém, alguns modelos lembram réplicas de jatos e os mais comuns possuem quatro hélices, conhecidos no exterior como quadcopters. Porém, a variedade deles é bem grande. Podemos encontrar drones com até oito hélices, modelos que usam combustível de verdade para voar e outros que se valem de baterias para adquirir energia.


Drones são para uso recreativo

(Foto: Flickr/Don McCullough
Eles se prestam às mais variadas serventias. Por exemplo, eles podem ser simples instrumentos de lazer, apenas um hobby para alguém. Visto que o intuito é puramente recreativo, as leis brasileiras encaram esse equipamento como um aeromodelo. Podem, ainda, servirem para propósitos comerciais, tais como filmagens, entregas de pacotes, pesquisa científica, dentre outras coisas. E é justamente aí em que se define o que são drones, o que são VANTs e o que são RPAs.


(Foto: Reprodução/Mercado Livre)
A lei brasileira não faz qualquer restrição quanto às compras de drones no mercado, sejam elas feitas online ou em lojas físicas. Você pode comprar drones de qualquer tamanho e potência, desde que seja para uso recreativo e você siga certas determinações. Dentre elas: os drones não podem ser usados em áreas densamente povoadas; eles não podem ser pilotados em áreas próximas a aeródromos; a altitude máxima permitida é de 121.92 metros e só pode haver público se você for um usuário experiente e houver segurança durante o voo, para evitar qualquer acidente.

Porém, não há necessidade nenhuma de licença para se divertir com o drone, desde que as regras supracitadas sejam obedecidas. Estas diretrizes estão expostas na Portaria DAC Nº 207, de 07 de abril de 1999, e estabelece as regras para a operação do aeromodelismo no Brasil.

VANTs são para uso comercial e profissional

Embora tecnicamente os VANTs sejam a mesma coisa que os drones, ou seja, possuem hélices e são veículos não tripulados, eles se diferenciam pelo seu propósito de uso. VANT é a sigla para Veículo Aéreo Não Tripulado. O seu objetivo, como já mencionado, é puramente comercial ou, ainda, para fins de pesquisa científica e experimentos.

Além de terem objetivo comercial, de pesquisa ou experimentos, os drones precisam de mais uma característica para serem considerados VANTs. Ele precisa possuir uma carga útil embarcada, que não seja necessária para o equipamento voar. Por exemplo, uma câmera de filmagem ou ainda um produto, como uma pizza ou carta.


Exemplo de drone para uso comercial (Foto: Divulgação/Amazon)

No Brasil, por exemplo, muitos VANTs são usados para proteção de fronteiras ou, ainda, para o mapeamento do desmatamento na Floresta Amazônica. Em outros países, como Estados Unidos e Canadá, os VANTs já são usados para irrigar plantações e até para bombardear inimigos.

A legislação brasileira ainda proíbe o uso de “Aeronaves Autônomas”, que são aqueles drones que não precisam de alguém controlando remotamente o dispositivo. No Brasil, só são permitidos os VANTs do tipo RPA (Remotely-Piloted Aircraft) ou, em bom português, Aeronaves Remotamente Pilotadas. Em outras palavras, os VANTs, no Brasil, precisam de um piloto, de alguém que controle o objeto voador remotamente.

Não basta ter o objetivo diferenciado, uma carga útil embarcada e ser considerada como um RPA. OS VANTs, para voarem, precisam de licença. Há dois tipos de licença para VANTs, a AIC e a CAVE.
(Foto: TechTudo/Melissa Cruz)
AIC é a sigla para Circular de Informações Aeronáuticas, e elas servem para VANTS de uso comercial. Imagine uma empresa que queira entregar encomendas via drones. Ou, ainda, imagine que você queira filmar o seu casamento ou sua festa usando um destes equipamentos. Você precisa solicitar uma AIC. Ela consiste numa solicitação de autorização de voo e deve ser enviada 15 dias antes do evento. Nela deverão constar as características do equipamento, trajeto do voo e capacidade de comunicação.

A segunda licença, CAVE (Certificado de Autorização De Voo Experimental) é usada por universidades e entidades de pesquisa. Os objetivos destes VANTs são puramente científicos, tais como mapeamento de relevos e terrenos, pesquisa de condições climáticas, dentre outras coisas. Além disso, a entidade deverá pedir também autorização para os órgãos regionais do Decea, tais como Cindacta I, II, III e IV.

Caso você queira mais informações sobre o uso dos VANTs/RPAs no Brasil pode consultar a Circular Aeronáutica AIC, que versa sobre todas as diretrizes para o uso deste tipo de equipamento.

Esperamos ter sanado todas as dúvidas sobre as diferenças entre drones, VANTs e RPAs que, no fundo, são a mesma coisa. A diferença mesmo fica por conta do uso que cada um recebe.







Fonte: TechTudo
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